Cores de Belém-PA

O mercado Ver-o-Peso exibe toda a diversidade cultural de Belém do Pará, em cores, formas e variedade dos produtos ali encontrados. No passeio entre as barracas de alimentos, muitas curiosidades e histórias do lugar. Coisas para guardar na lembrança para o resto da vida.

Círio de Nazaré 2009, Belém-PA

É emocionante a chegada da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré à Basílica. Os fiéis se espremem e estendem as mãos para conseguir tocar na santa, no momento em que ela é retirada da berlinda para ser colocada na praça santuário. Dois milhões e 200 mil pessoas participaram do Círio 2009, uma demonstração de fé numa das maiores festas religiosas do Brasil. A chegada da Virgem foi antecipada pelo rompimento da corda em três pontos do percurso, de 3,5 quilômetros. Mas isso não tirou o brilho da festa, que se repete desde 1793.

Círio de Nazaré, Belém-PA

Fiés carregam os votos - graças alcançadas - durante a procissão do Círio de Nazaré. Barcos, casas e esculturas de partes do corpo humano, representando enfermidades, são depositados no Carro dos Milagres ou levados na cabeça dos promesseiros, da igreja da Sé até a Basílica. A fé deles chega a impressionar pelo sacrifício. Muitos cumprem o percurso de joelhos, sob sol forte. Eles acreditam no poder da Virgem de Nazaré. As crianças, vestidas de anjos, fazem parte da tradição, incorporada ao Círo em 1855.

Romaria fluvial, Belém, PA

A romaria fluvial é uma das 11 procissões do Círio de Nazaré, em Belém do Pará. Todos os anos, desde 1868, milhares de fiéis acompanham o transporte da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, numa cúpula de vidro, em barco da Marinha, da vila de Icoaraci até o Porto de Belém. Nas 10 milhas percorridas, centenas de embarcações enfeitadas em homenagem à santa, completam o espetáculo na Baía do Guajará.

Açaizeiro, Igarapés, PA

Ladi Sá Rodrigues, 67 anos, é o patriarca de uma família que vive em Boa Vista do Acará, uma das poucas ilhas nos igarapés, em Belém, PA, que possui energia elétrica. Açaizeiro, ele foi passando a tradição de colher o fruto a todos os filhos e netos. Hoje, o açaí é o sustento de todos na ilha e tem um significado especial para este senhor, que ainda mostra muita disposição ao subir no pé para colher o alimento.

Mercado Ver o Peso, Belém, PA

A maior diversidade de frutas, legumes, plantas, ervas e mercadorias produzidas no Pará está no mercado Ver o Peso, onde as embarcações aportam diariamente com novos produtos. O açaí - o melhor do mundo - também é comercializado ali, com todos os acompanhamentos.

Baía do Guajará, Belém, PA

Imperdível o pôr do sol na chegada dos barcos na baía do Guajará. A estação das Docas, em Belém, é ponto de partida e chegada das embarcações.

Igarapés, Fazenda São Jerônimo, Marajó, PA

O caboclo ajuda na navegação pelos igarapés da Fazenda São Jerônimo. Basta uma volta de barco para conferir a natureza ao redor. Os peixes podem ser vistos bem de perto e as árvores formam verdadeiras esculturas no manguezal.

Casa do Sossego, Soure, Marajó, PA

De longe a casa do Sossego chama a atenção. De tão imponente chega a assustar. O estado de abandono é tanto que a casa parece que vai desmoronar a qualquer momento. Tem até um elevador manual que era utilizado na época dos escravos. A casa fica na beira do rio Paracauary e desperta a curiosidade de todos que passam por ali. Reza a lenda que uma cobra gigante aparece por lá. Dizem que se ela se movimentar Soure inteira vai parar debaixo d`água... pura lenda.

Praia do Pesqueiro, Soure, Ilha do Marajó PA

Nem precisa explicar porque a praia tem esse nome. Todos os dias os pescadores esticam suas redes nessas águas. O visual é maravilhoso. Quando a maré está cheia, a água atinge as barracas. Mas, na maré baixa, é preciso disposição para caminhar quase dois quilômetros na areia dura. O resultado: está aí nas mãos desse pescador.

Maracatu Rural - PE

Os caboclos de lança, de Nazaré da Mata, interior de Pernambuco, se preparam para mais uma apresentação do maracatu rural. Todos os anos, no Carnaval, eles se vestem com cores e brilhos e se apresentam em rodas no Centro da cidade, num ritual glorioso e único, tipicamente brasileiro.

Quilombo São José da Serra - RJ

Este quilombo fica no interior do estado do Rio de Janeiro. A senhora da foto é a mais antiga remanescente do lugar, tem mais de cem anos e conserva tradição dos antigos povos da aldeia fumando seu cachimbo.

Gaúcho de tradição

Betão é um gaúcho que até hoje mantém a tradição. Chimarrão, bigode e vestido a caráter ele posa para fotos orgulhoso de sua identidade.

Nazaré da Mata - PE

O sertão de Pernambuco também não escapou do olhar sensível de Antonio Pinheiro. O maracatu rural acontece todos os anos, na época do carnaval. É um festival de cores em meio a canaviais. Uma legítima representação da cultura popular brasileira.

Igreja de Sant`Anna, Rio de Contas - BA

Na passagem pela Chapada Diamantina esta igreja foi a que mais chamou atenção do fotógrafo pela beleza e solidez da construção. Ela fica em Rio de Contas, charmosa cidadezinha, no sertão da Bahia.

Pantanal, MT

A diversidade do Pantanal é incrível. Araras como essa, são tão doces que permitem ser fotografadas de pertinho. Elas estão por todo lado na rodovia Transpantaneira e o mais importante: livres, leves e soltas.

Veredas, Ceará

Esta foto foi tirada na viagem do fotógrafo ao interior do Ceará. As veredas são muito conhecidas no sertão cearense e retraram o clima seco porém de paisagem simplesmente linda.

Cavalhada, Pirenópolis - GO

Essa foto faz parte de uma sequência premiada. Foi feita numa das expedições do fotógrafo a Pirenópolis, Goiás. Apelidade de São Jorge, nem precisa dizer porque, ela retrata bem a manifestação folclórica que recria a luta entre cristãos e mouros

Vale do Paty, Chapada Diamantina

O Vale do Paty é um dos locais mais bonitos da Chapada Diamantina, BA. Este visual deslumbrante pode ser admirado da Rampa do Caim. De Igatu são duas horas e meia de camianhada até chegar neste ponto de observação do canyon do Rio Paraguaçu e do vale.

Onça-pintada

Impressionante o olhar deste animal clicado em Belém, PA, em 2007. Esta foto mostra porque o maior mamífero carnívoro do Brasil é tão temido. Mas, olhando bem, não dá vontade de pegar a onça no colo?